No dia vinte e um de junho de dois mil e quatro
Todo Brasil entristeceu
A televisão e os rádios bradavam
Leonel Brizola morreu
Vamos lembrar a história
De quem viveu muitas glórias
Nesta caminhada que escolheu.
Vinte e dois de janeiro de vinte e dois
Leonel Brizola nasceu
A cidade de Carazinho, no sul
Foi o berço seu
Leonel Brizola muito amado
Foi um predestinado
Um enviado de Deus.
Leonel Brizola não morreu
Para seus amigos e parentes
Vive em nossos corações
Esse homem honesto e valente
Dele esqueceremos não
Presidente do PDT, sempre à frente
Será lembrado com emoção.
O nosso querido Brizola
Junto de Getúlio e Jango está
Rogando ao Deus do céu
Para o Brasil melhorar
Aqui ficamos com dor
Reconhecemos o valor
De quem nunca parou de lutar.
Laje Bahia, 23/06/2004
Autor João Batista dos Santos(Jojó)
Presidente do PDT, de Laje – Bahia
Em mil novecentos e quarenta e sete
Foi eleito Deputado Estadual pra valer
Deste homem bravo e lutador
Nunca vamos esquecer
Gente honesta assim é
Deputado de Fé
Eleito pelo PTB.
Em Março do ano cinquenta
Com Dona Neuza se casou
O Deputado João Gulart,
O casamento aprovou
Getúlio Vargas foi o padrinho
Testemunhou com carinho
Esta união, este amor.
Em Outubro de cinquenta e oito
Foi eleito Governador
Ao Rio Grande do Sul, querido,
Todo tempo dedicou
Brizola, dos riograndenses preferido
Nunca será esquecido
Pelo povo que governou.
Chegou a Deputado Federal
Espaço que Deus lhe deu
Legislador competente
Sempre foi exemplo seu
Deputado bom é assim
Nada faz de ruim
Sendo abençoado por Deus
Não devemos esquecer
Que o Rio de Janeiro Governou
Exemplo de honestidade
Leonel Brizola deixou
O povo carioca agradeceu Autor João Batista dos Santos
Todo bom exemplo seu Laje, 23/06/ 2004
Honestidade lealdade e muito valor.
Veio a Revolução de sessenta e quatro
Para João Gulart afastar
Brizola sempre resistiu
Jango achou melhor exilar
A revolução foi muito cruel
Exilou-se em Montevidéu
Sem saber quando voltar.
Veio o AI um
Para o nó arrochar
Teve seus direitos políticos suspensos
Sem poder reclamar
Lei perversa e cruel
Atingiu nosso Leonel
Sem direito a protestar.
Só em setenta e um
Depois de tanta arrumação
Leva a família para Montevidéu
Com muita preocupação
Dona Neuza sem poder resistir
Teve mesmo que partir
Com muita dor no coração.
Expulso do Uruguai
Em Nova Yorque foi morar
Logo se mudou para Portugal
Em Lisboa foi parar
Promoveu um encontro trabalhista
Tentando alguma conquista
A Carta de Lisboa veio publicar.
Depois de quinze anos de exílio
Brizola ao Brasil voltou
Trazendo muita esperança
Este homem sonhador
O seu lugar é aqui
Nunca mais vai sair Laje Bahia 23/06/2004
Porque é nosso protetor. Autor: João Batista dos Santos(Jojó)
Queria o PTB
Ivete Vargas não liberou
Querendo continuar o trabalho
Que Getúlio Vargas iniciou
O trabalhador não pode perder
Fundou o PDT
E o trabalho não parou.
Lutou pelas eleições diretas
Querendo trazer para o Brasil uma solução
No comício da Candelária
Pessoas foram mais de um milhão
É assim que se faz política
Quem tem ideologia participa
Branco, Preto e Índios somos todos irmãos.
Novembro do ano oitenta e nove
Querendo a presidência chegar
Recebeu onze milhões de votos
Mas ficou em terceiro lugar
No segundo turno Lula apoiou
Fernando Collor ganhou
Mas a luta vai continuar.
Mais uma tentativa
Leonel Brizola enfrentou
Saindo Vice de Lula
PDT e PT coligou
Não obteve vitória
O nosso Leonel Brizola
Mesmo assim não Desanimou.
O Estadista Leonel Brizola
Em tudo se fez presente
Elevando o PDT
Do qual sempre foi Presidente Laje Bahia: 23 de junho de 2004
Reeleito em dois mil e três Autor: João Batista dos Santos
Presidente mais uma vez
Por ser muito competente.
O Estadista Leonel Brizola
Deixa uma lacuna sem fim
Seus amigos e parentes
Não queriam assim
Homem honesto e trabalhador
Foi morar com Nosso Senhor
Para século sem fim.
Leonel Brizola querido
Tudo está consumado agora
Você nos deixou sozinhos
Partindo para Eterna Glória
Viva sempre com Deus
Para nós você não morreu
“Porque saiu da vida para entrar na história”.
Laje Bahia 23 de junho de 2003
Autor; João Batista dos Santos (Jojó)
Presidente do PDT de Laje–Bahia.
sábado, 22 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Hino de Laje - Bahia
Doravante, confiantes
Vamos todos os filhos desta terra
Erguer mais alto a nossa bandeira
E amando-a de coração
Gritar o nosso amor com gritos fortes
E com braços fortes abraçar nossos irmãos.(bis)
Laje, Laje,
Laje, terra do meu coração.(bis)
São teus montes, tuas matas
Dádivas da natureza
São teus rios e cascatas
Prova de eterna grandeza.
Teus campos verdes
Tuas lindas Flores
São dois amores que enriquecem sua beleza.
Laje, Laje,
Laje, terra do meu coração.(bis)
Laje, 1981.
Letra: João Batista dos Santos(Jojó)
Música: Miro e Uberlúcio
O HINO DE LAJE
Atenção, caro leitor
Para esta explicação
Hino de Laje é perfeito
Não tenho dúvida, não
Ouça a letra e certifique
Sua total perfeição.
Os montes que eu citei
Não é inverdade, não
Suas cachoeiras bonitas
Dão-nos paz no coração
Foi, por isto, que mencionei
Nossa Senhora da Conceição.
Suas jazidas que riqueza
Ajudam nossa economia.
Nossas matas estão devastando
De noite, também de dia.
Por isso peço socorro
A Santa Virgem Maria.
Laje, terra do meu coração,
Por filho me adotou
Por isto dou graças todos os dias
Ao Deus, Pai e Senhor,
Que me trouxe pra viver aqui
Trinta e três anos recebendo, os fluídos do amor.
Citei também as lindas flores
De vários perfumes a exalar
São flores de todos os tipos
Brotando aqui e acolá
Tudo isso é beleza
Pra quem sabe apreciar.
Seus campos lindos e formosos
Ainda estão por aí...
Onde cantavam as perdizes
Hoje não canta sequer a juriti,
Porque devastaram tudo
Crime maior nunca vi..
Autor: João Batista dos Santos (Jojó).
Laje Bahia, 28/07/2001.
JOANA, MINHA QUERIDA MÃE
Dorme conosco a lembrança
E nos acorda a saudade.
Nasce o viver de esperança
Onde mora a realidade?
Setenta e nove anos, criança!
Pura ternura, e bondade!
Na tempestade e bonança
Evoca o pai, nessa idade!...
Minha mãe, doce criatura,
Que agora se transfigura,
Transpôs o portal da sorte!...
Esta alma pura
Ela se foi?
É verdade?
Mutação, não
Fatalidade
O fim chegou
De uma alma forte
Fatalidade não
É morte.
Mil novecentos e oitenta e nove
Quatorze de maio sim
Dias das mães
É só tristeza para mim
Quem tiver sua mãe
Cuide dela e trate bem
Pois tesouro maior no mundo
É difícil não tem.
Mãe é uma pérola
Que devemos ter no coração
Muitos filhos não valorizam
Dedicando-lhe ingratidão
Minha mãe para o céu se foi
Em um dia de muita alegria
Justamente no dia das mães
Para a eterna glória ela partira.
Minha mãe querida
É uma santa para mim
Tenho certeza que todos os irmãos
Também pensam assim
Quando amanheceu o Dia das Mães
Todos nós com alegria
Pretendíamos abraçá-la
Mas ela nos deixou naquele dia.
Foi realmente triste
Um desespero total
Todos os filhos reunidos
Naquele hospital.
Ela me olhou e sorriu
Foi muito triste àquela hora
Como quem dizia vou partir
E não faço demora.
Os aparelhos ligados
Todos nós de plantão
Dizendo: adeus, mãe querida,
No fundo do nosso coração.
João Batista dos Santos
14/05/1989.
E nos acorda a saudade.
Nasce o viver de esperança
Onde mora a realidade?
Setenta e nove anos, criança!
Pura ternura, e bondade!
Na tempestade e bonança
Evoca o pai, nessa idade!...
Minha mãe, doce criatura,
Que agora se transfigura,
Transpôs o portal da sorte!...
Esta alma pura
Ela se foi?
É verdade?
Mutação, não
Fatalidade
O fim chegou
De uma alma forte
Fatalidade não
É morte.
Mil novecentos e oitenta e nove
Quatorze de maio sim
Dias das mães
É só tristeza para mim
Quem tiver sua mãe
Cuide dela e trate bem
Pois tesouro maior no mundo
É difícil não tem.
Mãe é uma pérola
Que devemos ter no coração
Muitos filhos não valorizam
Dedicando-lhe ingratidão
Minha mãe para o céu se foi
Em um dia de muita alegria
Justamente no dia das mães
Para a eterna glória ela partira.
Minha mãe querida
É uma santa para mim
Tenho certeza que todos os irmãos
Também pensam assim
Quando amanheceu o Dia das Mães
Todos nós com alegria
Pretendíamos abraçá-la
Mas ela nos deixou naquele dia.
Foi realmente triste
Um desespero total
Todos os filhos reunidos
Naquele hospital.
Ela me olhou e sorriu
Foi muito triste àquela hora
Como quem dizia vou partir
E não faço demora.
Os aparelhos ligados
Todos nós de plantão
Dizendo: adeus, mãe querida,
No fundo do nosso coração.
João Batista dos Santos
14/05/1989.
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